Os Sindicatos da TAP contestam a forma como o Governo está a gerir processo de reestruturação da companhia aérea.
A plataforma que representa sete estruturas sindicais acusa o Governo de criar um grupo de trabalho que não conhece a realidade da aviação e contesta os trâmites negociados com Bruxelas.
À rádio TSF, o porta-voz André Teives teme despedimentos e um cenário dantesco na companhia, se a TAP for obrigada a apresentar medidas de contribuição própria relativas a 50% da participação do Estado, como de resto está a acontecer com outras companhias aéreas europeias com apoios estatais negociados.
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Ora, a confirmar-se a injeção estatal de 1.200 milhões de euros na TAP, a companhia teria de apresentar pelo menos 600 milhões de euros em medidas próprias, o que para os sindicatos significa encerrar rotas, entregar aviões e despedir pessoas.
A plataforma aponta ainda o dedo ao primeiro-ministro, como responsável máximo do executivo por ter escolhido o caminho errado para a companhia.
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