Os professores poderão ser prioritários para receber a vacina da gripe se tiverem mais de 65 anos ou alguma doença que seja fator de risco para a covid-19, admitiu hoje a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.
Na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, Graça Freitas frisou que as primeiras prioridades para receber os dois milhões de vacinas que Portugal garantiu para a época da gripe sazonal serão utentes de lares e profissionais de saúde.
A avaliação de quem deve receber primeiro a vacina assenta em "critérios de risco" e os mais vulneráveis são sempre prioritários, declarou.
"Os professores poderão entrar [nos considerados mais prioritários] por dois fatores: o fator idade, se estiver ainda ano ativo e tiver mais de 65 anos ou pelo fator morbilidade, porque apresenta doença crónica", afirmou.
O Ministério da Saúde comprou este ano o maior número de sempre de doses da vacina para a gripe sazonal, cerca de dois milhões, apesar de haver "um mercado de vacinas muito restrito" que tem que responder a duas épocas de vacinação para gripe sazonal, uma no hemisfério norte e outra no hemisfério sul.
Como em outros anos e particularmente, por causa do risco acrescido que representa a covid-19, "a primeira prioridade são os lares", indicou.
"Estas pessoas estão em sítios circunscritos, estão juntas, têm idades avançadas e muitas vezes têm morbilidade, doenças associadas", acrescentou.
Depois, a prioridade vai "para os profissionais de saúde e todos aqueles que prestam cuidades diretamente a doentes e pessoas de risco".
Portugal com 1.735 mortes e 51.072 casos de Covid-19
A Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou esta sexta-feira a existência de 1.735 mortes e 51.072 casos de Covid-19 em Portugal, desde o início da pandemia.
O número de óbitos subiu, de ontem para hoje, de 1.727 para 1.735, mais oito em relação a ontem, enquanto o número de infetados aumentou de 50.868 para 51.072, mais 204, o que representa um aumento de 0,4%.
Há 381 doentes internados, menos 22 em relação a ontem. 41 encontram-se em Unidades de Cuidados Intensivos, menos um face a quinta-feira.
O número de casos recuperados subiu de 36.140 para 36.483, mais 343.
Mais de 673 mil mortos e 17,3 milhões de infetados em todo o mundo
A pandemia da doença provocada pelo novo coronavírus já provocou a morte de pelo menos 673.909 pessoas e infetou mais de 17.352.910 em todo o mundo, segundo o balanço feito pela Agência France-Presse (AFP) às 11:00 de hoje
Há apelo menos 9.992.800 pessoas consideradas curadas.
Países mais atingidos
Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus últimos balanços foram os Estados Unidos (1.379 óbitos), o Brasil (1.129) e a Índia (779)
Entre os países mais duramente atingidos, a Bélgica é aquele que tem o maior número de óbitos em relação à sua população, com 85 mortes por 100.000 habitantes, seguida pelo Reino Unido (68), Espanha (61), Itália (58) e Peru (57).
Nas últimas 24 horas, as ilhas Fiji e o Vietname registaram os seus primeiros óbitos por covid-19.
- Estados Unidos, com 152.070 mortos e 4.495.224 casos
- Brasil, com 91.263 mortos e 2.610.102 casos,
- México com 46.000 morto e 416.179 casos
- Reino Unido com 45.999 mortos e 302.301 casos
- Índia com 35.747 mortos e 1.638.870 casos
- A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabiliza oficialmente um total de 84.292 casos, (127 novos casos nas últimas 24 horas), incluindo 4.634 mortes e 78.974 recuperados.
A Europa totalizava, às 11:00 de hoje, 209.180 mortes para 3.157.253 casos, a América Latina e Caraíbas 194.683 mortes (4.733.320 casos), os Estados Unidos e Canadá 161.027 óbitos (4.610.841 casos), a Ásia 61.868 mortes (2.775.743 casos), o Médio Oriente 26.997 óbitos (1.146.821 casos), África 19.325 mortes (910.325 casos) e a Oceânia 229 mortes para 18.615 casos do novo coronavírus.
Links úteis
- Especial sobre o novo coronavírus Covid-19
- Covid-19 DGS/Ministério da Saúde - mapa dos números
- Covid-19 DGS - relatórios de situação diários
- Linha SNS24
- Direção-Geral da Saúde (DGS)
- Organização Mundial da Saúde (OMS)
- ECDC - Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças
- London School of Hygiene & Tropical Medicine (gráfico que mostra o progresso dos projetos de vacina)