Coronavírus

Covid-19 coloca hospitais sob pressão, mas ainda há capacidade de resposta

Direções dos hospitais tentam preservar resposta aos doentes não covid.

Covid-19 coloca hospitais sob pressão, mas ainda há capacidade de resposta
Vincent West

Os hospitais de Lisboa estão com uma taxa de ocupação para a covid-19 superior a 80%. A situação começa a agravar-se, mas os hospitais garantem que ainda há capacidade de resposta. No Norte, o panorama é menos grave, apesar de ser a região mais pressionada pelos novos casos.

O hospital Amadora-Sintra tem os cuidados intensivos dedicados à covid-19 praticamente no limite., com oito doentes em situação mais grave e só com duas camas disponíveis.

No hospital Beatriz Ângelo, em Loures, a pressão diminuiu muito ligeiramente na enfermaria, mas continua mais complexa nos cuidados intensivos com seis pessoas internadas.

Numa visão geral, os dados da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo mostram que na região há 418 pessoas com covid-19 internadas em enfermaria, o que representa uma taxa de ocupação de 81%. Nos cuidados intensivos, a taxa desce para os 66%.

Já os hospitais da região Norte têm uma taxa de ocupação de 61% nas enfermarias para covid-19 e de 70% nos cuidados intensivos. A preocupação aumenta à medida que aumenta o número de casos todos os dias.

O hospital de S. João tem 56 internados, 17 em estado grave, mas já estão a ser preparados serviços para receber doentes, se for necessário.

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Hospitais de Aveiro não sentem pressão com aumento de casos

Os hospitais da região de Aveiro ainda não sentem a pressão do aumento do número de casos. No hospital de Santa Maria da Feira, há 15 pessoas internadas. No de Aveiro, são apenas noves os internados por covid-19 e nenhum está nos Cuidados Intensivos.

No hospital de Ovar não há doentes covid internados. Como não há serviço de urgência, nem cuidados intermédios, o hospital Doutor Francisco Zagalo não está a receber doentes infetados.

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