O estado de emergência, que começa na segunda-feira, foi aprovado esta tarde pelo parlamento.
Ao contrário das votações de março e abril, o primeiro-ministro não esteve presente. O governo foi representado pelo ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, que defendeu que a democracia não está suspensa e que o decreto é adequado e indispensável ao momento que o país atravessa.
O PS, PSD, CDS e a deputada Cristina Rodrigues votaram a favor. Já o PCP, PEV e Iniciativa Liberal votaram contra. O Bloco de Esquerda, que queria mais requisição de privados da saúde, o PAN e o Chega abstiveram-se.
Antes do debate, os deputados fizeram um minuto de silêncio em homenagem às pessoas que morreram devido à covid-19.
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