As notícias sobre o avanço da vacina da Pfizer contra a covid-19 entusiasmam a população mundial e a comunidade científica, mas os especialistas lembram que é preciso prudência, uma vez que há ainda testes a decorrer.
Voluntários desenvolveram anticorpos
Na segunda-feira, as farmacêuticas norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech anunciaram que a vacina que estão a desenvolver "tem 90% de eficácia", após a primeira avaliação da fase 3 dos ensaios clínicos, a última antes do pedido de aprovação pelas autoridades de saúde.
Os resultados preliminares revelam que os voluntários que receberam a segunda das duas doses da vacina experimental desenvolveram anticorpos contra o novo coronavírus SARS-CoV-2 sete dias depois da inoculação.
Um pequeno passo
Mas os especialistas alertam que este é apenas um pequeno passo, não significando que esta será a melhor opção nem que promoverá uma imunidade a longo prazo. A investigação ainda decorre e há, por isso, muitas questões por responder, sobretudo relativamente à segurança para grávidas, crianças e idosos.
A comunidade científica aguarda os resultados dos novos testes à vacina que, num cenário otimista, poderá ser disponibilizada em breve.
Vacina da Pfizer é uma das que Portugal "prevê adquirir”
A diretora-geral da Saúde disse na segunda-feira que Portugal prevê comprar a vacina da farmacêutica norte-americana Pfizer. Graça Freitas diz que se a vacina tiver o nível de eficácia anunciado, cerca de 90%, será “uma das melhores vacinas que teremos” e que, por isso, “é uma boa notícia”.
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