A transmissão do vírus entre os mais jovens está a crescer de forma preocupante. Os especialistas não atribuem esse aumento às aulas presenciais, mas sim às relações sociais fora das escolas e das universidades.
O que se sabe atualmente é que o risco de transmissão varia consoante a idade:
- até aos 9 anos é reduzido
- dos 10 aos 16 aumenta praticamente em 20%.
- a partir dos 16 anos, a transmissibilidade é semelhante à de um adulto
É a partir desta faixa etária que os números mais têm crescido nas últimas semanas.
Foi uma das muitas conclusões que saiu da reunião com especialistas, no Infarmed.
A partir dos 10 anos - e sobretudo entre os 20 e os 29 - é onde a taxa de incidência é maior: o crescimento de infeções subiu 24%..
Mesmo assim, os especialistas não conseguem associar esse aumento às aulas presenciais.
O problema pode mesmo estar nas relações sociais fora das escolas e das universidades, onde falha a perceção de risco.