A covid-19 teve um forte impacto no aumento da mortalidade registado no ano de 2020. Mais de metade das mortes em excesso durante o período da pandemia estão associadas ao novo coronavírus. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o Norte e a Área Metropolitana de Lisboa são as regiões que registaram os maiores aumentos.
Antes do vírus chegar a Portugal, os valores referentes aos óbitos estavam abaixo da média dos últimos cinco anos. Mas a partir de março a curva acaba por ultrapassar a linha da média.
Quando foi atingido o pico da primeira vaga, entre as semana de 6 a 12 de abril, há uma descida que acompanha o estado de emergência. Há um segundo pico, mais ligeiro, no final do mês de maio. Também em julho há um novo pico que poderá estar relacionado com as várias ondas de calor que atingiram o país.
No balanço feito entre 2 de março e 27 de dezembro foram registados 99.356 óbitos. Representa mais 12.852 quando comparado com a média dos últimos cinco anos. Destes. 52% - ou seja 6.677 – foram óbitos por covid-19.
O INE assinala também que a mortalidade fora de estabelecimentos hospitalar - em domicílio ou noutro local - foi superior à registada nos anos anteriores.
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