A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada anunciou na noite de segunda-feira que o setor ia reforçar com mais 800 camas a resposta aos doentes do Serviço Nacional de Saúde. A ministra da Saúde tinha admitido, ao longo do dia, que a requisição civil não estava fora de questão.
A reação do setor privado chegou via comunicado, anunciando mais 800 camas para doentes covid e não covid, garantindo também a disponibilidade para contribuir para o esforço nacional de combate à pandemia de covid-19.
"(...) há mais de 700 camas dos hospitais privados afetas aos doentes do SNS" e "(...) no sábado foi possível responder (..) com cerca de 100 camas adicionais para doentes não COVID."
Marta Temido reconheceu que a capacidade de resposta na região de Lisboa é menor do que noutras zonas do país e que é onde tem havido mais dificuldades em conseguir acordos com outros setores.
No Norte, as convenções celebradas com os setores privado e social garantem 150 camas para doentes covid e o mesmo número para doentes não covid.