Miguel Castanho defende que deveria ter sido criado um plano de contingência no verão, durante o período de acalmia da pandemia.
“Deveria ter sido acionado um plano de resposta para a eventualidade de chegarmos a este ponto, devia ter sido feito com antecedência. O momento próprio era durante o verão, quando se sabia que no próximo inverno podíamos ter um agravamento substancial”.
O investigador do Instituto de Medicina Molecular assegura que apesar de não ser totalmente previsível, era expectável um agravamento da situação no inverno, dado tratar-se de um vírus respiratório.
“Ninguém podia prever. A situação é complexa e não é totalmente previsível, mas era antecipável que podiam surgir novas variantes e que no inverno a situação podia piorar. Tinha que haver um plano B”.
-
Hospital Amadora-Sintra obrigado a transferir doentes com covid-19
-
Covid-19. Hospital de Viseu recebe mais de 20 internados por dia
-
Diretor clínico do Centro Hospitalar de Coimbra garante que a capacidade do hospital está no limite
-
Covid-19. Pressão nos hospitais no Norte e Centro do país é cada vez maior