Coronavírus

Fenprof denuncia que não foram dadas condições aos professores para darem aulas à distância

Mário Nogueira defende que os professores que estão em trabalho presencial deveriam pertencer ao grupo prioritário de vacinação.

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A Fenprof reuniu, esta terça-feira, com o Ministério da Educação através de videoconferência. Mário Nogueira, secretário-geral da força sindical dos professores, destaca a importância de os professores terem condições para darem aulas à distância.

“Nós vamos passar a ter novamente o ensino à distância e continuamos a ter problemas. Porque, aos professores, também não foi disponibilizado – como está previsto na lei – os equipamentos e as condições que são necessárias para garantir o teletrabalho”, refere o secretário-geral da Fenprof.

Também o caso dos professores com filhos menores de 12 anos foi referido por Mário Nogueira, que afirma não estarem “previstos quaisquer apoios”.

O secretário-geral da Fenprof destaca ainda que há professores que continuam a trabalhar nas escolas, por exemplo a acompanhar alunos com necessidades educativas especiais. Neste caso, a unidade sindical defende que “mantendo-se estes professores em trabalho presencial, e também elementos das direções das escolas, deverão ser prioritários no âmbito da vacinação”.