O diploma que prevê que o uso de máscara ao ar livre é obrigatório sempre que não seja possível manter o distanciamento, deixa de estar em vigor a partir de segunda-feira, por decisão do Parlamento, mas Graça Freitas avisa que o hábito de andar sempre com a máscara no bolso não deve desaparecer.
A Direção-Geral da Saúde recomenda o uso de máscara em aglomerados populacionais, eventos em espaços exteriores e no recreio nas escolas, disse esta quarta-feira a diretora-geral, Graça Freitas.
"Em aglomerados e contextos especiais, nomeadamente, nas escolas, e em eventos, e nalguns contextos de muita mobilidade deve a recomendação ser diferente, porque há risco de transmissão", disse.
Para as escolas esta é uma recomendação que vai contra a expectativa de maior normalidade, neste ano letivo já com alunos vacinados, mas ainda assim bem aceite se prevenir confinamentos.
"Mais importante do que retirar o uso da máscara é conseguir prevenir um novo confinamento. Temos de perceber que pior do que ter máscara, é termos de ficar em casa mais um mês, mais dois meses, mais três meses", entende David Sousa, da Associação de Diretores e Agrupamentos de Escolas Públicas.
O apelo é por isso a campanhas de sensibilização para os alunos manterem o uso da máscara, já que a lei geral vai deixar de estar em vigor.
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