Com António Costa a afirmar esta quarta-feira, que Portugal "está a poucas semanas de dar a pandemia como controlada", o Governo vai tomar uma decisão quanto ao alívio das restrições. Quanto ao uso da máscara na rua e no recreio das escolas deverá deixar de ser obrigatório e passará apenas a ser recomendado pela Direção-Geral da Saúde.
O plano é que já no próximo ano letivo, os estudantes universitários passam a regressar ao regime presencial. Apesar do avanço no processo de vacinação, há regras que devem ser cumpridas: alunos, professores e funcionários vão continuar a ter de usar a máscara.
De acordo com a norma divulgada pelo Governo, esta quinta-feira, uma delas é o uso obrigatório da máscara.
Também nas bibliotecas, cantinas e residências, o uso de máscara é obrigatório, com exceção dos períodos de refeição.
As universidades passam a ter de organizar os espaços comuns para que exista pelo menos dois metros de distância entre as pessoas. É aconselhado que o horário das refeições passe a ser alargado.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior pede, no entanto, mais orientações no que respeita à testagem nas universidades.
Para frequentar estes espaços, a vacinação não é obrigatória, mas é recomendada. Para entrar nas residências, os estudantes poderão ter de apresentar o Certificado Digital ou poderão ainda ter de realizar um teste de despiste à covid-19, até 72 horas antes da entrada no espaço.
Tudo isto, numa altura em que o uso da máscara nas ruas e nas escolas deverá deixar de ser obrigatório e passará a ser recomendado.
Quanto às restantes restrições, o Governo não adiantou quando é que o país vai avançar para a nova fase de desconfinamento. Antes de decidir quais são as medidas que se mantêm. Os especialistas do INFARMED vão voltar a ser ouvidos.
A reunião deverá acontecer antes do final do mês, para decidir o que muda a partir de outubro na vida dos portugueses.
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