Um pouco por toda a Europa, milhões de alunos já regressaram às aulas. Na maior parte dos casos as restrições mantêm-se.
Como foi o regresso em Itália
Mais de quatro milhões já voltaram às aulas em Itália. As escolas reabriram em pelo menos 10 regiões do país com restrições. Professores e funcionários entram à vez e são obrigados a mostrar certificado de vacinação ou teste negativo à covid-19.
Os alunos entram separados em dois turnos para evitar ajuntamentos. As máscaras são obrigatórias para crianças com mais de seis anos e os autocarros escolares continuam com capacidade reduzida.
França receia novos surtos com regresso às escolas
Em França, regressaram às escolas 12 milhões de alunos. Dentro dos recintos, o uso da máscara é recomendado para crianças com mais de 11 anos.
Apesar de estar otimista com o regresso presencial às aulas, o Governo de Emmanuel Macron continua a defender a vacinação dos jovens, com receio que a reabertura das escolas possa originar uma série de novos surtos.
Espanha: quatro em cada 10 alunos estão vacinados
Em Espanha, o regresso às aulas de mais de oito milhões de jovens e crianças acontece numa altura em que autoridades de saúde concentram esforços para aumentar a taxa de vacinação. As escolas continuam a aplicar medidas para travar o contágio.
Quatro em cada 10 alunos com mais de 12 anos já estão totalmente vacinados. A ideia é que o número aumente significativamente nas próximas semanas. O uso máscara é obrigatório dentro e fora da sala de aula, assim como o distanciamento social.
No Reino Unido, ninguém voltou à escola sem antes ser testado. Testes que são incentivados pelo Governo e que vão ser replicados sempre que for necessário. As medidas restritivas foram aliviadas e o uso de máscara e o distanciamento passam a ser decididos pela direção das escolas.
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