A grande fatia da Comissão Política Nacional do PSD não concordou com uma coligação com o CDS para as eleições legislativas antecipadas. A possibilidade foi apresentada pelo líder do partido para viabilizar uma maioria absoluta, mas a ideia não gerou consenso.
Em entrevista à Antena 1, Rui Rio afirmou que abdica de formar Governo se para tal for necessário incluir o Chega no executivo, disse ser, a título pessoal, "tendencialmente" a favor de uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP e já admitiu manter-se à frente do PSD em caso de derrota nas legislativas.
A decisão não é definitiva, visto que Rui Rio ainda não abriu a caminho para a votação. A direção do partido apenas foi convidada a pronunciar-se sobre a hipótese e a maioria considerou que seria apenas "caridade" fazer uma coligação pré-eleitoral com o partido de Francisco Rodrigues dos Santos.
O líder do CDS já manifestou a disponibilidade para formar essa aliança, mas perante a crise que se vive no partido e as disputas internas no PSD, Francisco Rodrigues dos Santos deixou claro, no início do mês, que o partido vai a votos "sozinho".
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