Rui Rio diz que a aprovação e entrega das listas de deputados antes do congresso do partido cumpre os estatutos. Paulo Rangel argumenta que a questão das listas só se coloca depois das diretas e que terá de ser o líder eleito a fazê-las. Declarações feitas no dia em que a distrital do Porto declarou apoio a Paulo Rangel e depois de Nuno Morais Sarmento, vice-presidente de Rui Rio, ter anunciado na SIC que não vai tomar partido na corrida interna.
O atual presidente do PSD, Rui Rio, não comenta a decisão de Nuno Morais Sarmento, vice-presidente do PSD, que decidiu não apoiar Rio nem Rangel.
Já Paulo Rangel aproveita a deixa para engraxar os próprios sapatos:
"Isso significa que acha que, com certeza, eu darei um bom presidente do PSD e um bom primeiro-ministro, senão obviamente tinha feito uma outra escolha".
A distrital do Porto, a maior do PSD em número de militantes, declarou apoio a Rangel na corrida à liderança.
Em contagem decrescente para as eleições internas, Rui Rio fixa o calendário para que as listas de deputados possam ser aprovadas em Conselho Nacional a 7 de dezembro e entregues nos tribunais no dia 15, uma semana depois. Tudo isto, antes do Congresso do partido, de onde poderá sair legitimado outro líder.