A direção de Rui Rio aprovou os critérios para a elaboração das listas de deputados.
Será da responsabilidade do presidente eleito indicar os cabeças de lista em cada círculo eleitoral. Ou seja, caso Paulo Rangel seja o líder eleito nas diretas de 27 de novembro, poderá ser ele a apontar o número um da lista de cada distrito.
"O que propus é, sabendo que há eleições diretas no dia 27 de novembro, que a indicação desses cabeças de lista não seja pelo presidente que sou eu, mas sim pelo que vier a ser eleito que posso ser eu ou não", disse
Esta decisão não vai, no entanto, totalmente ao encontro da intenção de Rangel, que defende que deve ser o novo líder a controlar todo o processo de elaboração das listas.
Rui Rio insiste que essa é uma competência da Comissão Política Nacional (CPN). Recordou que, segundo os estatutos, as listas de deputados começam com propostas das concelhias, depois distritais, depois chegam à CPN, que tem a competência de as submeter à aprovação pelo Conselho Nacional.
"O que os estatutos dizem é que compete à CPN propor ao Conselho Nacional as listas de deputados, é assim há muitos anos, nunca foi uma pessoa só, isso seria em ditadura", apontou.
São candidatos a presidente do PSD nas eleições diretas de 27 de novembro o atual líder Rui Rio e o eurodeputado Paulo Rangel, tendo também anunciado a intenção de apresentar uma candidatura o ex-candidato autárquico do partido a Alenquer, Nuno Miguel Henriques.
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