Eutanásia

Presidente da República pede clarificações sobre diploma da eutanásia

Marcelo Rebelo de Sousa veta, pela segunda vez, a lei que despenaliza a morte medicamente assistida e que só volta ao Parlamento depois das próximas eleições legislativas.

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O Presidente da República veta, pela segunda vez, a lei que despenaliza a morte medicamente assistida, pedindo clarificações a um diploma que agora só volta ao Parlamento depois das eleições de 30 de janeiro.

Marcelo anuncia o segundo veto e pede que sejam clarificadas algumas novas normas introduzidas na atual versão do diploma: quanto ao conceito de doença incurável e quanto à opção de "doença fatal" deixar de ser exigível, alterações que o Presidente considera uma mudança de ponderação dos valores da vida.

Para quem defendeu a lei, a decisão é incompreensível.

O documento tinha tido o voto contra da maioria da bancada do PSD, também do PCP, Chega e CDS.

As criticas a uma lei considerada mal feita chegam também de uma antiga deputada e médica de cuidados paliativos, Isabel Galriça Neto.

Em fevereiro, Marcelo Rebelo de Sousa tinha feito o pedido de fiscalização preventiva do anterior diploma, e perante o chumbo do Tribunal Constitucional, impôs o primeiro veto.

Após as alterações, o novo diploma foi novamente aprovado pelo Parlamento, mas, sem promulgação de Marcelo Rebelo de Sousa, está de volta à Assembleia da República.

Com os trabalhos encerrados, só o Parlamento saído das eleições de 30 de janeiro de 2022 poderá voltar a debater e votar o diploma.

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