Guerra Rússia-Ucrânia

União Europeia condena "mais um ataque hediondo da Rússia contra civis" na Ucrânia

Ataque lançado na quarta-feira pelas forças russas contra a estação ferroviária de Chaplino provocou pelo menos 25 mortos, segundo um novo balanço das autoridades.

União Europeia condena "mais um ataque hediondo da Rússia contra civis" na Ucrânia

A União Europeia (UE) condenou esta quinta-feira o bombardeamento de uma estação ferroviária na região de Dnipropetrovsk, na Ucrânia, na quarta-feira, acusando Moscovo de ter perpetrado "mais um ataque hediondo" contra civis e garantindo que os responsáveis serão punidos.

"A UE condena veementemente mais um ataque hediondo da Rússia contra civis, em Chaplino, no Dia da Independência da Ucrânia", escreveu o Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, na sua conta oficial na rede social Twitter. Borrell acrescenta na publicação que "os responsáveis pelo terror dos 'rockets' russos serão responsabilizados".

O ataque lançado na quarta-feira pelas forças russas contra a estação ferroviária de Chaplino provocou pelo menos 25 mortos, segundo um novo balanço das autoridades ucranianas divulgado esta quinta-feira. O anterior balanço dava conta de 22 mortos.

As mesmas fontes precisaram que entre as 25 vítimas mortais constam dois menores e que outras 31 pessoas ficaram feridas no ataque, que foi denunciado, na quarta-feira, pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, quando intervinha, por videoconferência, numa reunião do Conselho de Segurança da ONU.

Também esta quinta-feira, o chefe da diplomacia da UE recorreu à rede social Twitter para condenar a detenção de mais um ativista russo por se manifestar contra a guerra, Yevgeny Roizman, uma das figuras da oposição mais visíveis e carismáticas na Rússia, detido na quarta-feira sob a acusação de desacreditar os militares russos.

"A UE condena a detenção do ativista político russo Roizman por criticar a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Este é mais um ato de opressão pelo Kremlin, após meio ano da invasão da Ucrânia. A UE apela à sua libertação imediata e incondicional", escreveu Josep Borrell.