O Presidente Putin anuncia que a Gazprom e a China chegaram a um acordo para que o fornecimento de gás seja pago metade em rublos e metade em yuans. Esta proposta fortalece as duas moedas, russa e chinesa, em relação a outras.
Perante "a agressão tecnológica, financeira e económica do Ocidente", o Presidente russo disse estar satisfeito com o "distanciamento realizado pouco a pouco" da economia russa do dólar, do euro e da libra esterlina, "moedas pouco fiáveis", em favor do yuan chinês.
Diante de muitos líderes económicos e políticos asiáticos, particularmente chineses, Putin também elogiou "o papel crescente" da região Ásia-Pacífico nos assuntos mundiais, em contraste com um Ocidente que descreveu como em declínio, prejudicado em particular pela " inflação".
"O papel dos países da região Ásia-Pacífico cresceu significativamente", declarou Putin.
Putin e o Presidente chinês, de Xi Jinping, vão reunir-se nos dias 15 e 16 de setembro em Samarcanda, no Uzbequistão, por ocasião de uma cimeira regional, anunciou a diplomacia russa, naquela que viagem ao estrangeiro do chefe de Estado chinês desde o início da pandemia.