O Presidente francês diz que a comunidade internacional não vai reconhecer os referendos anunciados pela Rússia e considera-os cínicos e uma paranoia.
À margem da Assembleia-Geral da ONU, Emmanuel Macron anunciou que vai falar com Vladimir Putin nos próximos dias por causa da segurança nuclear.
Invasão russa é "regresso à era dos imperialismos e das colónias"
Emmanuel Macron acusou a Rússia de "provocar o regresso dos imperialismos e das colónias" na Europa com a invasão da Ucrânia, em fins de fevereiro.
"O que estamos a testemunhar desde 24 de fevereiro é um regresso à era dos imperialismos e das colónias. A França recusa essa ideia e irá obstinadamente procurar a paz", frisou o chefe de Estado francês ao discursar na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
"Quem é hegemónico hoje senão a Rússia?".
"Aqueles que hoje estão calados servem, ou secretamente com uma certa cumplicidade, a causa de um novo imperialismo, de um cinismo contemporâneo que está a desintegrar a nossa ordem internacional sem a qual a paz não é possível", lamentou Macron.