Guerra Rússia-Ucrânia

Avanços táticos e novas armas: Ucrânia ganha terreno em Bakhmut

Os EUA anunciaram ter destruído as últimas reservas de armas químicas, depois de se saber que vão fornecer bombas de fragmentação à Ucrânia. A Rússia disse que este é mais um passo em direção a uma guerra mundial.

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A terceira brigada de assalto da Ucrânia divulgou imagens de ataques a posições russas durante os intensos combates na região de Bakhmut. O Instituto para o Estudo da Guerra confirma que as forças ucranianas fizeram avanços táticos significativos.

As tropas ucranianas prosseguem as operações de contraofensiva em pelo menos três outros setores da linha de frente.

Banidas por mais de 100 países, a Ucrânia vai em breve receber de Washington bombas de fragmentação. Uma solução de recurso, argumenta o Pentágono, enquanto os Estados Unidos e os aliados europeus aumentam a produção de munições.

Numa entrevista exclusiva a uma cadeia de televisão norte-americana, o presidente dos Estados Unidos diz que foi difícil tomar uma decisão, mas insiste que tomou uma opção acertada.

Face às objeções dos países que assinaram a convenção que proíbe munições de fragmentação, o Pentágono assegura que Kiev aceitou algumas condições.

A controvérsia em torno das bombas que foram proibidas em mais de 100 países não ignora o uso comprovado destas munições pela Rússia
na Ucrânia e noutros palcos de guerra.

O receio das armas nucleares

O anúncio norte americano de que destruiu a última reserva do arsenal de armas químicas não será uma coincidência. Biden exortou os países que não ratificaram a convenção a fazê-lo. Na guerra da Síria, foram denunciados ataques com gás sarin e VX.

Moscovo não se coibiu de recorrer a armas de destruição em massa. Na Ucrânia, a preocupação latente prende-se com o nuclear.

Depois da secreta militar afirmar que a ameaça na central de Zaporíjia tinha diminuido, o ministério ucraniano da Defesa divulgou um mapa de salas técnicas e turbinas onde afirma que os russos continuam a colocar minas.

Guerra chega ao dia 500

Para assinalar 500 dias de guerra, Zelensky visitou a Ilha da Serpente, que se tornou um símbolo da resistência ucraniana. Afirma que ao reassumir o controlo da ilha a Ucrânia prova que vai reconquistar a totalidade do território.