Guerra Rússia-Ucrânia

Análise

O treino que Portugal vai liderar "para a hostilidade e combate" na UE

O coronel Carlos Mendes Dias fala sobre um tema que tem estado na ordem do dia: os investimentos na defesa, as capacidades europeias e o esforço português. Também em análise esteve uma das vulnerabilidades europeias na área da defesa: a produção de munições.

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Na análise, desta quinta-feira, esteve o exercício nacional ORION, que vai decorrer entre 5 e 16 de maio e que, este ano, explicou o coronel Carlos Mendes Dias “vai integrar todas as forças nacionais e multinacionais que constituem parte do esforço português para o European Union Battlegroup (EUBG)”.

O EUBG “é uma unidade que tem 2.200 militares de cinco países - Portugal, Espanha, França, Itália e Roménia”.

Mas, este ano e pela primeira vez, “Portugal é Framework Nation, ou seja, aquela nação que é responsável pela sua estrutura de comando e controlo e composição das forças. Destes militares, 1.300 são portugueses, num esforço enorme” e que “vem de todos os sítios” de Viseu, Estremoz, Porto, Tancos, etc.

Trata-se, vincou, de “um esforço notável” e significa que neste semestre, que começa a 1 de julho, “esta força está num estado de prontidão de 30 dias, (…) isto é pronta para entregar à UE e atuar num espaço de cinco mil quilómetros”.

“Para nós [Portugal] é importante e o treino é para a hositlidade, para o combate” e mostra, salienta o coronel, que “Portugal está com a UE e a cumprir os seus compromissos”.

Assim começa a análise com o coronel Carlos Mendes Dias no habitual explicador do Jornal do Dia, da SIC Notícias.