Incêndios em Portugal

Freixo de Espada à Cinta: depois do incêndio, turismo na região começa (aos poucos) a recuperar

Um dos grandes incêndios deste verão aconteceu há cerca de um mês em Freixo de Espada à Cinta. Com mais de 12 mi hectares de área ardida, o fogo teve um grande impacto no turismo da região que começa agora a recuperar.

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Este é o rasto de destruição deixado pelo incêndio, de há quase um mês, que consumiu mais de 12 mil hectares de mato, floresta e culturas agrícolas, sobretudo no concelho de Freixo de Espada à Cinta.

Mazouco, debruçada sobre o rio Douro, foi uma das aldeias que viu as chamas mais próximas. Nesta zona, muito procurada por turistas, o fogo expulsou os visitantes. Mesmo assim a aldeia, onde existem sete alojamentos locais, continua de portas abertas para acolher os turistas.

Apesar das marcas deixadas pelo fogo, a oferta turística mantém-se intacta. Por isso, não vai ser difícil recuperar visitantes. Mazouco é uma das aldeias de Freixo de Espada à Cinta. A sede do concelho ficou um pouco mais longe das chamas, mas também se ressentiu.

O maior hotel da região, com uma boa procura em agosto, viu muitas reservas canceladas. Mas quase um mês depois do incêndio já há sinais de retoma. Uma dessas zonas, que escapou ao incêndio, é a praia fluvial da Congida banhada pelas águas do Douro e envolvida por uma paisagem impactante.

Um local de excelência para quem procura férias na natureza. Porque apesar das cicatrizes deixadas pelo fogo o potencial desta terra continua vivo.