Qatar 2022

Polémica com Mundial no Qatar: muitos países decidiram não estar presentes

Alguns países não enviam representantes oficiais e outros terão representação pontual.

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A organização do Campeonato do Mundo de Futebol no Qatar está a provocar indignação por todo o mundo. Muitos países decidiram não estar presentes e outros terão representação pontual. Já Portugal estará representado por entidades oficiais em todos os jogos da fase de grupos.

Marcelo Rebelo de Sousa chega ao Qatar a meio da semana, vai assistir ao Portugal - Gana na quinta-feira. Há de cruzar-se com o rei de Espanha, que, no dia anterior se estreia na competição. Filipe VI será o único membro de casas reais europeias a ir ao Mundial na fase de grupos.

De Inglaterra, William não vai. A representação do país está a cargo do MNE, James Cleverly, criticado pelos britânicos por ter pedido aos fãs LGBT que se comportassem com "respeito" no Qatar.

A casa real dinamarquesa diz não querer compactuar com a violação dos direitos humanos no Qatar. Não vai ninguém, nem mesmo a família dos jogadores. Uma decisão da Federação de Futebol que não quer contribuir para o lucro do Qatar. Querem aparecer o mínimo possível e até os logotipos da federação e da marca estão à mesma cor da t-shirt, para passarem despercebidos.

Em França também há críticas. Muitas cidades nem vão ter ecrãs gigantes, em protesto. Mas Macron diz que as críticas chegaram demasiado tarde. O Presidente só vai ao Qatar se a França chegar às meias-finais.

Em Portugal, as três maiores figuras do Estado têm viagem marcada. Além de Marcelo, na inauguração, Santos Silva vai ao segundo jogo, desta 2ª-feira a 8 dias, contra o Uruguai. O primeiro-ministro vai ao Qatar a 2 de dezembro, para o último jogo da fase de grupos.

O Qatar ofereceu algumas mordomias a alguns chefes de Estado internacionais, como guarda pessoal, suite presidencial, 5 quartos, carro blindado, autocarro para a bagagem e convite para 6 acompanhantes na área VIP.