Falta um mês para entregar o Orçamento de Estado para 2022 na Assembleia da República. O reforço do Serviço Nacional de Saúde e o combate à precariedade são algumas das reivindicações da esquerda.
Num encontro no Porto, com os funcionários que asseguram as limpezas das estações e comboios da CP, Catarina Martins defendeu o fim dos contratos com empresas de prestação de serviços.
O Bloco de Esquerda está a virar a página da precariedade e diz estar disponível para negociar, tendo já trocado ideias com António Costa. Avisa que as propostas em matéria laboral apresentadas pelo primeiro-ministro no Congresso Socialista, são um "mau início de conversa".
O Partido Comunista Português não perde tempo a falar sobre o futuro antes de negociar 2022. Jerónimo de Sousa está preocupado com a execução orçamental e insiste que o prometido é devido.
Menos precariedade e melhores salários, mais e melhor Serviço Nacional de Saúde são refrões que unem a esquerda na oposição.
Depois das férias de verão, setembro é, por tradição, o mês quente das negociações do Orçamento de Estado, com as autárquicas pelo meio. Só no final do mês é que se devem intensificar os encontros com os partidos.
SOBRE ORÇAMENTO DE ESTADO:
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