João Vieira Lopes, da Confederação do Comércio e Serviços, afirmou este sábado que aceitou as desculpas do primeiro-ministro, mas contestou as alterações que foram feitas na área do trabalho.
Na SIC Notícias, acrescentou ainda que estas medidas foram criadas devido à negociação política para o Orçamento de Estado.
O primeiro-ministro, António Costa, diz que apresentou um pedido de "desculpas" às confederações patronais, por intermédio do presidente da CIP, por o Governo ter aprovado duas medidas na área do trabalho sem antes as ter apresentado em concertação social.
Os patrões suspenderam a sua presença na Concertação Social, acusando o Governo de desrespeito.
A decisão surge depois das leis aprovadas na quinta-feira em Conselho de Ministros, que mexem com a legislação laboral.