Marcelo Rebelo de Sousa revelou, na noite desta terça-feira, que fez “diligências complementares” durante o dia. O objetivo era encontrar um entendimento para a viabilização do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022). O Presidente da República não especificou, no entanto, quais foram a diligências, disse apenas que fez “o que tinha a fazer”.
Enquanto o Parlamento se juntava para iniciar o debate do Orçamento do Estado, Marcelo assistia a uma sessão do Programa Mulheres de Coragem, promovido pela Presidência. Durante uma hora, esteve quase sempre agarrado ao telemóvel e acabou por sair apressado do evento. Prometeu voltar, mas nunca voltou.
Só mais tarde disse aos jornalistas que fez “diligências complementares”, não especificando quais as diligências. Também não se referiu às reuniões que teve com Paulo Rangel, candidato à liderança do PSD, Carlos Moedas, presidente da câmara de Lisboa, e Fernando Medina, antigo presidente a autarquia da capital.
A votação do OE 2022 na generalidade irá decorrer esta quarta-feira e, só aí, se saberá se a bolha rebenta e se Portugal entra numa crise política.
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