Pelé (1940-2022)

“Há muito que Pelé está na galeria dos imortais, mas hoje vai ocupar o seu trono nos céus"

Presidente da FPF lamenta morte do jogador brasileiro, que considera ser “um génio puro” e um "ícone do desporto mundial”.

“Há muito que Pelé está na galeria dos imortais, mas hoje vai ocupar o seu trono nos céus"
THOMAS MUKOYA

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) publicou uma nota de pesar pelo falecimento de Pelé. O jogador morreu esta quinta-feira aos 82 anos. Fernando Gomes considera Pelé é “um génio puro, um fenómeno, um atleta de eleição” e afirma que o jogador brasileiro “vai ocupar o seu trono nos céus”.

“Não tenhamos dúvidas: se o futebol atingiu a dimensão universal que hoje tem, muito o deve a Edson Arantes do Nascimento", afirma Fernando Gomes, numa nota publicada no site da FPF.

Para Fernando Gomes, Pelé “é seguramente uma das personalidades consensuais de sempre”, um “génio puro” do futebol. O presidente da FPF destaca ainda a paixão que Pelé tinha pela modalidade, que começou a praticar na década de 1950.

“O nome Pelé confunde-se com o futebol. Ele é talvez a maior referência e, simultaneamente, o maior símbolo da história da modalidade. Mas não só. Pelé é um ícone do desporto mundial.”

Na mensagem, Fernando Gomes destaca os “mais de mil golos" que Pelé marcou ao longo da sua carreira e “os muito títulos que conquistou”, seja com a camisola do Santos, do Cosmos ou da seleção do Brasil. Além disso, o presidente da FPF lembra que Pelé foi "considerado o Melhor Jogador do século para a FIFA e atleta do século para o Comité Olímpico Internacional".

“Há muito que Pelé está na galeria dos imortais, mas hoje vai ocupar o seu trono nos céus, onde encontrará amigos como Eusébio, outro dos que mereceu a coroa de rei. Se lá houver uma bola, irão divertir-se”, acrescenta, num agradecimento “em nome de todos os adeptos do futebol”.

Pelé estava internado no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, estado de São Paulo, desde o dia 29 de novembro, após a deteção de um tumor no cólon, em setembro de 2021, e na sequência de uma infeção respiratória agravada pela covid-19.