Sismo na Turquia e Síria

Ucrânia anuncia envio de ajuda para a Turquia, após "horrível tragédia"

Sismo Turquia e a Síria
Sismo Turquia e a Síria
Francisco Seco

Zelensky anunciou o envio de um grupo de socorristas e equipamentos de ajuda para a Turquia, após o forte sismo que abalou o país.

Um dia depois da tragédia que abalou a Turquia e a Síria, o número de vítimas continua a aumentar, mas também há cada vez mais ajuda a chegar.

Da União Europeia foram já 17 os países que responderam prontamente, incluindo Portugal, que enviará esta quarta-feira para a Turquia uma força conjunta portuguesa de busca e salvamento, composta por 53 homens e seis cães.

Também a Ucrânia anunciou ajuda, nomeadamente o envio para a Turquia de um grupo de 87 socorristas. "O Ministério do Interior e os Serviços para as Situações de Emergência enviaram para a Turquia uma equipa combinada de busca e salvamento integrada por 87 pessoas", dez delas pilotos de aviões e de veículos, anunciou o Governo ucraniano no portal oficial na Internet.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse ter falado ao telefone com o homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, tendo expressado condolências pela "horrível tragédia que atingiu o povo turco".

"Informei-o da decisão de enviar um grupo de equipas de resgate e equipamentos da Ucrânia para a Turquia para ajudar a superar as consequências. (…) Os especialistas ucranianos têm experiência relevante na superação das consequências de desastres naturais e chegarão às regiões afetadas o mais rápido possível", continuou.

Próxima de Kiev e de Moscovo, a Turquia tem tentado servir como mediadora no conflito desde o início da invasão russa da Ucrânia, lançada em fevereiro de 2022.

Ancara, enquanto fornece armas a Kiev, oferece-se regularmente aos dois beligerantes como mediadora.

A Turquia desempenhou, em particular, um papel fundamental na troca de prisioneiros em setembro entre a Rússia e a Ucrânia e na conclusão, em julho, sob a égide da ONU, de um acordo que permite a exportação de cereais ucranianos via Mar Negro e Bósforo.

A Ucrânia, por outro lado, não anunciou nenhuma medida de ajuda à Síria, sendo o governo de Damasco um aliado próximo da Rússia, que ali tem bases militares.

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