À medida que o tempo passa continuam os esforços para encontrar sobreviventes entre os escombros. Milhares de pessoas estão agora sem casa, tal como como conta o enviado da SIC à Turquia, Diogo Martins.
O jornalista da SIC encontra-se na cidade de Islahiye, que foi arrasada pelos abalos sentidos na passada segunda-feira. Neste local, à semelhança do que acontece em tantos outros, a busca por sobreviventes mantém-se de forma incessante.
O enviado da SIC à Turquia relata que “as associações humanitárias nem sabem quantas pessoas estão a ajudar”. Em Islahiye, para além dos trabalhos de busca e salvamento, também se realizam ações de apoio aos sobreviventes, tal como conta um dos voluntários presentes no local.
“As pessoas precisam de tudo”
O homem revela que “as pessoas precisam de tudo”, uma vez que se encontram a viver nas ruas, já que “nem todas têm tendas”.
Afirma ainda que a associação humanitária para que trabalha tem como objetivo "ajudar as pessoas, para que comam algo, tenham água e todo o tipo de bens materiais”.
O voluntário abordado pela SIC confessa que ao mesmo tempo que apoia sobreviventes, 10 elementos da sua família, incluindo a irmã, encontram-se debaixo de escombros.
Relata, contudo, que a ajuda humanitária “não pode esperar”, apesar de todas de todas dificuldades e perigos constantes.
Já morreram mais de 17 mil pessoas
O último balanço aponta para que o número de mortes ultrapasse já os 17 mil, sendo que 12 mil foram na Turquia. Segundo a ONU, o número total de pessoas afetadas pelos abalos pode ultrapassar os 20 milhões.