Rui Rio reagiu, três dias depois, à decisão do processo da Operação Marquês. Disse que a generalidade das pessoas não entendeu a decisão, afirmou que a Justiça está doente e que não está a funcionar e exigiu uma reforma.
Numa declaração sem direito a perguntas dos jornalistas, e depois de ter reunido a direção do partido no passado sábado, o líder do PSD atirou para todos os lados: criticou quem segue o caminho da investigação espetáculo e o populismo de quem se aproveita dela para chegar a uma conclusão.
Rio promete recuperar a proposta de reforma da Justiça que quis fazer quando chegou à liderança do PSD. Não andou para a frente pela falta de vontade política dos partidos. Sem nomear, Rio critica tanto o que tem sido pelo Presidente da República como pelo primeiro-ministro.
Também Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, partilha da mesma perplexidade em relação à decisão tomada na passada sexta-feira.
- "Juiz destruiu a Operação Marquês para criar a Operação Ivo Rosa"
- "Isto bateu no fundo do fundo. Ninguém vai acreditar na Justiça enquanto não se provar o contrário"
- O cancro da Justiça nasce no Parlamento
- Operação Marquês. "Parece que o nosso sistema judicial está doente", diz líder do CDS
- "As decisões da Justiça têm que ser entendidas pelo povo. Quando não são, é a Justiça a não funcionar"
- PGR compreende perplexidade manifestada sobre decisão instrutória da Operação Marquês
- Sócrates descreve Operação Marquês como um "processo político"
- "É fundamental que façamos uma reflexão sobre o estado da Justiça em Portugal"
- Operação Marquês. “Foi um acerto de contas com o Ministério Público”
- Operação Marquês. Confiança na justiça “vai depender da resposta do poder político”