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Covid-19. Vacina chinesa Sinovac passa a integrar o programa Covax

O fármaco recebeu luz verde da OMS.

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) aprovou a administração da vacina chinesa da Sinovac. O mundo ganha mais uma arma no combate à pandemia de covid-19.

É a oitava vacina aprovada pela OMS e há mais de uma centena de outras que estão ainda em fase de testes. Esta é a segunda vacina chinesa a entrar no programa internacional Covax por se ter provado que é segura e eficaz nos maiores de 18 anos.

A vacina é de duas tomas, com duas a quatro semanas de intervalo. Destina-se sobretudo a ser administrada nos países menos privilegiados, onde os programas de vacinação têm problemas de fornecimento.

Na Venezuela arrancou agora a inoculação da população, depois de adiamentos que o Presidente Maduro justificou com as sanções norte-americanas. As filas acumularam-se e a indignação também: estão a ser chamados primeiros os cidadãos do chamado Sistema Pátria, que exclui os críticos do regime.

Vacinação na Europa

Em Itália, o objetivo da Cruz Vermelha é vacinar mil pessoas por dia. O país da Europa que mais sofreu com a covid-19 está a fazer um esforço extra para além do programa de vacinação nacional para inocular os estudantes universitários de Roma.

No Reino Unido, a normalidade é o conceito mais desejado. Graças ao sucesso do programa de vacinação, o número de novas infeções está baixo. Mas o principal conselheiro do Governo para as questões epidemiológicas deixa o um aviso: há sinais de que os britânicos podem estar a entrar na terceira vaga da pandemia e o desconfinamento pode recuar.

Em causa está a variante Delta – novo nome atribuído à chamada variante indiana. A OMS não quer alimentar a xenofobia e atribuiu às mutações nomes de letras do alfabeto grego.