A vacinação em Portugal e no Mundo

Jornal italiano avança que Bruxelas não vai renovar contratos com AstraZeneca e Johnson & Johnson

À SIC, a Comissão Europeia esclarece que mantém "todas as opções em aberto para enfrentar as próximas fases da pandemia". No entanto acrescenta que não pode comentar questões contratuais.

Jornal italiano avança que Bruxelas não vai renovar contratos com AstraZeneca e Johnson & Johnson
Dado Ruvic

A Comissão Europeia não vai renovar os contratos com as farmacêuticas AstraZeneca e a Johnson & Johnson para compra de vacinas contra a covid-19 em 2022.

Os contratos que estão agora em vigor, quando expirarem, no próximo ano, não serão revovados, segundo avança o jornal italiano La Stampa esta quarta-feira.

"A Comissão Europeia, com o acordo dos líderes de muitos países [da UE], decidiu que os contratos com as empresas que produzem vacinas [de vetor viral], válidos para o ano em curso, não serão renovados no seu termo", lê-se no jornal italiano, citado pela Reuters.

O jornal italiano La Stampa, acrescenta ainda que Bruxelas vai optar por vacinas que usam tecnologia de mRNA, como a da Pfizer/BioNTech e a da Moderna.

Em resposta à SIC, a Comissão Europeia esclarece que mantém "todas as opções em aberto para enfrentar as próximas fases da pandemia, em 2022 e depois". No entanto acrescenta que não pode comentar questões contratuais.

A Comissão Europeia aguarda, segundo a Reuters, esclarecimentos por parte da Johnson & Johnson sobre o anúncio "completamente inesperado" da empresa sobre os atrasos nas entregas da vacina à União Europeia.

Para além dos atrasos na UE, também esta terça-feira, as autoridades de saúde dos Estados Unidos recomendaram a suspensão da administração da vacina contra a covid-19 de dose única Johnson & Johnson, para permitir investigar relatos de coágulos sanguíneos potencialmente associados à toma do fármaco.

A farmacêutica explicou que, depois dos Estados Unidos recomendarem "uma pausa" na administração da vacina, está a analisar os casos com as autoridades de saúde europeias e, perante a situação, decidiu atrasar a entrega da vacina na Europa.

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