O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a deixar claro que a grande prioridade agora é lutar contra as desigualdades, no dia em que foi inaugurado na Alemanha, o Centro para a Inteligência Pandémica e Epidémica.
O pedido de uma moratória é a reação à decisão de vários países de começar a dar doses de reforço, incluindo a Alemanha e o Reino Unido.
A Agência Europeia de Medicamentos diz que com base na evidência atual não há necessidade de vacinação de reforço a pessoas já totalmente vacinadas.
Todavia, França está a seguir as recomendações da autoridade de saúde local, que aponta uma queda na eficácia da vacina, sobretudo contra a variante Delta,, e já começou a administrar a terceira dose aos maiores de 65 anos.
No Rio de Janeiro, o objetivo é administrar a dose de reforço até ao dia 10 de setembro, a todos os idosos residentes em asilos e abrigos. No mesmo dia em que avançou com o reforço, o município do Rio de Janeiro suspendeu a vacinação nos mais jovens, por falta de doses.
O Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes no mundo por covid-19, depois dos EUA.
As autoridades de saúde norte-americanas pretendem dar início a uma campanha de revacinação para toda a população a 20 de setembro.
Depois da Pfizer, também a Moderna anunciou ter avançado com o pedido de autorização à FDA (Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos) para uma terceira dose da vacina no país.
► Veja mais:
- Nova variante da covid-19. Cientistas asseguram que não há motivos de preocupação
- Unicef diz que Coreia do Norte recusou três milhões de vacinas
- DGS atualiza orientação para equipamentos culturais quase sem alterações
- Uso obrigatório de máscara na rua deverá estar quase a terminar
- O que se sabe sobre a dose adicional da vacina em Portugal
- Perto de 100 mil pessoas elegíveis para dose adicional da vacina