Marcelo Rebelo de Sousa deslocou-se a Alcântara, uma das zonas mais afetadas pelas inundações em Lisboa. O Presidente da República não quer formular juízos sobre o que falhou na prevenção desta situação, mas considera uma “coincidência curiosa” que a Assembleia Municipal tenha aprovado esta quarta-feira a construção de um túnel de drenagem.
“Uma coincidência curiosa, mas ao mesmo tempo sintomática, é que a Assembleia Municipal de Lisboa tenha aprovado hoje [quarta-feira] um coletor para escoamento de águas. É uma obra estrutural para responder a uma questão que, se não houver esse escoamento, vai-se verificar todos os meses”, afirma Marcelo Rebelo de Sousa.
As inundações provocaram pelo menos uma vítima mortal na região de Algés. Marcelo enviou “os sentimentos à família da senhora que faleceu nestas condições dramáticas, tão nova”.
Quando questionado se esta situação poderia ter sido prevenida ou acautelada, o Chefe de Estado não quis “formular juízos”. Quis, por outro lado, manifestar “solidariedade total” às pessoas que “sofreram danos pessoais, danos profissionais”.
“Agora vamos é tentar ver a gravidade da situação, como vai evoluir nas próximas horas, nomeadamente até às 03:00, que é quando baixa a maré”, acrescentou Marcelo
Marcelo Rebelo de Sousa e Carlos Moedas vão visitar as zonas da Grande Lisboa mais atingidas pelas inundações. Segundo a Proteção Civil, os municípios de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures e Odivelas são os mais afetados pela forte precipitação.