Meteorologia

Vila Real junta-se aos quatro distritos que vão estar sob aviso vermelho

Serão assim um total de cinco os distritos que na madrugada deste domingo vão estar sob aviso vermelho.

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Os distritos do Porto, Aveiro, Braga, Vila Real e Viana do Castelo vão estar sob aviso vermelho no domingo, entre as 3:00 e as 12:00, devido à previsão de “chuva persistente e por vezes forte”. A informação foi atualizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que decidiu esta tarde acrescentar Vila Real à lista de distritos.

O aviso vermelho, o mais grave numa escala de três, para precipitação significa "chuva persistente e por vezes forte, que poderá ser pontualmente acompanhada de trovoada e fenómenos extremos de vento", segundo a página na internet do IPMA.

Sob aviso laranja, o segundo mais grave, estará o distrito de Viseu entre as 12:00 e as 18:00 do primeiro dia do ano.

Bragança, Évora, Guarda, Faro, Setúbal, Santarém, Lisboa, Leiria, Beja, Castelo Branco, Coimbra e Portalegre vão estar sob aviso amarelo, o menos grave, durante alguns períodos de domingo.

Vários municípios do Norte do país, recorde-se, cancelaram à última hora os festejos de fim de ano devido às previsões de agravamento das condições meteorológicas.

A Proteção Civil alertou ainda para a possibilidade de cheias em meio urbano em especial no Norte e Centro do país, recomendando a redução de deslocações na noite de fim de ano.

Outra das recomendações é para que as pessoas não se dirijam às praias no primeiro dia do ano, até porque as previsões são também de maior agitação marítima na costa.

Segundo o comando nacional da ANEPC, André Fernandes, as bacias hidrográficas onde existem "maiores probabilidades de haver inundações em meio urbano assim como cheias" são as dos "rios Minho, Lima, Cavado, Ave, Douro, Vouga, Mondego e Tejo".

Nos dias 7 e 8 de dezembro e na madrugada de dia 13 do mesmo mês, a forte chuva que caiu em Portugal continental afetou sobretudo os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém, causando dezenas de desalojados e prejuízos de milhões de euros em casas, estabelecimentos comerciais, viaturas e infraestruturas públicas. Agora, na despedida do ano, a chuva persistente