"Saudamos este acordo. Por um lado, ajuda os sírios a sair da crise e por outro permitiu evitar a guerra contra a Síria, retirando o argumento àqueles que a queriam provocar", disse o ministro, numa entrevista à agência russa Ria Novosti.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegaram no sábado a acordo sobre um plano de eliminação das armas químicas sírias que dá uma semana a Damasco para apresentar a lista destas armas e prevê a adoção de uma resolução da ONU.
Segundo o acordo alcançado, os inspetores deverão estar no terreno, na Síria, até novembro, com o objetivo de eliminar as armas químicas do país até meados de 2014, acrescentou Kerry.
Este contrato reduziu as ameaças de ataque pelos EUA para punir o regime do presidente sírio Bashar al-Assad, acusado de liderar um ataque com armas químicas que causou centenas de mortos a 21 de agosto, perto de Damasco.
A Rússia rejeita a responsabilidade deste ataque sobre os rebeldes.
"Este acordo tornou-se possível graças à diplomacia e ao governo russos, é uma vitória para a Síria, conseguida graças aos nossos amigos russos", afirmou Hadar.
O acordo de Genebra "garante um apoio internacional para que todos os representantes do povo sírio se sentem à mesa de negociações e resolvam os seus problemas internos numa próxima etapa", disse Hadar.
Várias capitais europeias têm saudado o acordo, que recebeu já hoje o apoio de peso da China.
Lusa