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Dois dos 30 ativistas da Greenpeace detidos na Rússia acusados de pirataria

Dois dos 30 ativistas da organização não-governamental  Greenpeace detidos na Rússia foram hoje acusados de pirataria por um tribunal  de Murmansk, cidade situada no norte do país. 

O britânico Anthony Perrett / Reuters
© Stringer . / Reuters
A finlandesa Sini Saarela / Reuters
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O ucraniano Ruslan Yakushev / Reuters
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A holandesa Faiza Oulahsen / Reuters
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O francês Francesco Pisanu / EPA
IGOR PODGORNY / GREENPEACE INTERNATIONAL / HANDOUT
A brasileira Ana Paula Alminhana Maciel / EPA
IGOR PODGORNY / GREENPEACE INTERNATIONAL / HANDOUT
O capitão do navio da Greenpeace, o americano Peter Willcox / EPA
IGOR PODGORNY / GREENPEACE INTERNATIONAL / HANDOUT
Um porta-voz da Greenpeace International, o sueco Dmitri Litvinov / EPA
IGOR PODGORNY / GREENPEACE INTERNATIONAL / HANDOUT
Um porta-voz do Greenpeace, o russo Roman Dolgov / Reuters
© Stringer Russia / Reuters
O canadiano Paul Douglas Ruzycki / Reuters
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O fotógrafo russo Denis Siniakov / Reuters
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Denis Sinyakov

"Consideramos essas acusações absolutamente vazias, sem fundamento e  ilegais. Os nossos ativistas não tiveram como objetivo apoderar-se da propriedade  de alguém. Não houve crime", declarou Mikhail Kreindlin, advogado da Greenpeace.

Segundo ele, os acusados são cidadãos do Brasil e da Grã-Bretanha. 

Vinte e oito elementos da tripulação do navio "Arctic Susrise" aguardam  a acusação, que poderá ser semelhante à tomada hoje.  

No âmbito de uma campanha contra a exploração petrolífera no Ártico,  iniciada pela Rússia e parceiros ocidentais, ativistas da Greenpeace tentaram,  há uma semana, escalar uma plataforma do gigante russo do gás Gazprom no  Mar de Barents. 

Os militantes foram impedidos pelos guardas costeiros russos, que dispararam  tiros de aviso com armas automáticas, de acordo com a organização não-governamental  ecologista. 

O navio da Greenpeace "Artic Sunrise", com pavilhão holandês, acabou  por ser apresado por comandos da guarda costeira russa e rebocado até Murmansk,  onde os 30 membros da tripulação internacional foram colocados em detenção,  acusados de pirataria, um crime passível de uma pena de 15 anos de prisão.

Os ativistas são originários de um total de 18 países, como Estados  Unidos, França, Suíça, Finlândia, Reino Unido, Polónia ou Rússia. 

Todos os ativistas rejeitaram as acusações de "pirataria", afirmando  que a ação de protesto na plataforma da Gazprom foi pacífica. 

O Presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que os ativistas "não  são piratas", mas que tinham "infringido o direito internacional". 

A comissão de inquérito russa, principal órgão encarregado das investigações  criminais, indicou que as acusações poderão ser reduzidas durante a investigação.

Porém, as acusações de hoje vão em sentido contrário, pois, na Rússia,  a pirataria é condenada com numerosos anos de prisão. 

     

Lusa