O míssil caiu no mar do Japão e não constitui uma ameaça para a América do Norte, disse o comando norte-americano em comunicado. "Continuamos a acompanhar de perto as ações da Coreia do Norte", acrescentou.
Nos últimos meses a Coreia do Norte tem aumentado os testes com mísseis balísticos e pretende construir mísseis nucleares que possam chegar mais longe até alcançar território norte-americano, um registo que segundo os especialistas ainda permanece longínquo.
O programa nuclear e de mísseis norte-coreano constituem um dos mais importantes desafios de política externa que enfrentam os dois novos líderes, e aliados, em Washington (EUA) e Seul (Coreia do Sul).
Em conferência de imprensa, o ministro porta-voz do Governo do Japão, Yoshihide Suga, disse que o míssil deverá ter caído nas águas da Zona Económica Especial nipónica, a qual se estende a cerca de 200 quilómetros das costas do arquipélago.
Este ensaio de armamento norte-coreano, o primeiro desde 08 de junho, quando Pyongyang disparou um míssil de cruzeiro, ocorre depois de o novo presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e do homólogo norte-americano, Donald Trump, se terem reunido na semana passada, em Washington, para abordar a questão do regime norte-coreano.
Com Lusa