Em comunicado publicado no Twitter, a câmara municipal de Oxford considerou que "quando Aung San Suu Kyi foi distinguida com o prémio "Freedom of the City", em 1997, encarnava os valores da tolerância e internacionalismo de Oxford ".
"Hoje decidimos tomar a decisão sem precedentes de retirar a maior distinção da cidade por causa de sua falta de ação face à opressão da minoria Rohingya", lê-se no texto votado por unanimidade esta segunda-feira à noite.
No final de setembro, a prestigiosa Universidade de Oxford mandou retirar o retrato de Aung San Suu Kyi das paredes da instituição, segundo um ex-aluno.
A líder de Myanmar e Prêmio Nobel da Paz tem sido criticada pela falta de empatia com a minoria muçulmana Rohingya, considerada uma das mais perseguidas no mundo e, segundo a ONU e os EUA, vítima de "limpeza étnica ".
Cerca de 900 mil Rohingyas estão retidos no maior campo de refugiados do planeta, no sul do Bangladesh.
Cerca de 620.000 deles fugiram do estado de Rakhine, em Myanmar ocidental, para fugir à violência e à repressão dos militares.
