A violência entre israelitas e palestinianos continua. O exército israelita lançou a operação “Guardião das Muralhas” contra o Hamas e diz que está preparado para uma ofensiva militar de grande escala, se for necessário. 28 palestinianos e dois israelitas perderam a vida e mais de 200 pessoas ficaram feridas.
A violência na cidade velha de Jerusalém estendeu-se a Gaza e à metade sul de Israel. Depois de vários dias de confrontos entre jovens palestinianos e polícias israelitas, o grupo islamita Hamas impôs a Israel, na segunda-feira, um ultimato sem precedentes: Israel deveria retirar a sua polícia da esplanada das mesquitas, de Al Aqsa e do bairro palestiniano de Sheik Jarrah.
A decisão judicial de expulsar quatro famílias palestinianas das suas casas e permitir a entrada de famílias israelitas desatou a principal onda de violência dos últimos quatro anos.
O Governo de Benjamin Netanyahu decidiu reagir com centenas de ataques aéreos na faixa de Gaza. Durante as últimas 24 horas, dois milhões de palestinianos ouviram explosões à sua volta e as ambulâncias voltaram a ocupar as ruas de Gaza.
Dezenas de palestinianos, entre eles ativistas do braço armado do Hamas e crianças, perderam a vida. No lado israelita, um míssil alcançou uma casa na cidade de Ashkelon e provocou seis feridos da mesma família. Duas mulheres israelitas faleceram pouco depois.
É a primeira vez que se vive um confronto entre Israel e Hamas desde a assinatura dos acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Marrocos e Sudão. Os acontecimentos do bairro de Sheikh Jarrah e de Gaza são o primeiro grande exame para a pás entre Israel e os quatro países árabes.
O Egito e o Qatar tentam conseguir uma trégua e a nova administração de Joe Biden segue a situação de muito perto e com preocupação. Por agora, Washington apoia o direito de Israel à autodefesa.
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