Mais de 200 palestinianos foram mortos, em 9 dias de bombardeamentos, incluíndo 61 crianças.
Mesmo sobrevivendo aos bombardeamentos não há quem escape à mais recente ofensiva israelita: o sistema de esgotos foi destruído, as ruas da cidade de Gaza estão agora impregnadas com um cheiro fétido, a fábrica de dessalinização foi atingida deixando pelo menos 800 mil pessoas sem acesso a água potável e o sistema de abastecimento de electricidade, já de si precário, foi danificado nos ataques aéreos.
As escolas administradas pelas Nações Unidas foram convertidas em abrigos temporários para famílias que perderam as casas ou têm medo de voltar.
Num retângulo de 365 quilómetros quadrados, onde se comprimem 2 milhões de habitantes, um ataque aéreo dificilmente é cirúrgico e sem danos colaterais.
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