Os Estados Unidos querem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa para perto de metade, num prazo de nove anos. É este o objetivo que vão levar à reunião dos ministros do Ambiente do G20, que se realiza esta semana em Itália. O aquecimento global tem estado na origem de grandes fenómenos de alterações climáticas.
O centro de Espanha começou o ano com um forte nevão provocado pela tempestade Filomena, a maior do século. As temperaturas desceram abaixo dos -10ºC e foi acionado o alerta vermelho das autoridades.
No Reino Unido foi a tempestade Christoph que provocou várias inundações. Em dois dias, a quantidade de chuva que atingiu a região foi igual à dos dois meses anteriores.
Uma onda de calor atingiu a Rússia em junho e, em Moscovo, os termómetros chegaram perto dos 35ºC, o valor mais alto dos últimos 120 anos.
Este mês, o Canadá registou temperaturas nunca antes vistas que provocaram a morte a mais de mil milhões de animais marinhos na costa do Pacífico.
Ao mesmo tempo, os Estados Unidos registavam, no vale da Morte, na Califórnia, 56ºC. Depois de ter saído do Acordo de Paris, durante a administração Trump, os Estados Unidos regressaram por ordem de Joe Biden e querem reduzir as emissões de gases com efeito de estufa.
Em vários pontos do mundo se veem fenómenos climáticos associados com o aquecimento global. As alterações climáticas vão estar em cima da mesa durante a reunião dos ministros do Ambiente dos 20 países mais ricos do mundo, que se realiza esta quinta e sexta-feira, na cidade italiana de Nápoles.
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