Os incêndios florestais que estão a devastar o norte da Argélia fizeram, pelo menos, 65 mortos, informou esta quarta-feira a televisão estatal.
O Governo argelino fala em fogos de origem criminosa alimentados pela onda de calor que se vive no país. Durante a tarde de terça-feira, os termómetros na região Norte atingiram os 42º Celsius. A escassez de água na região também tem vindo a dificultar o combate às chamas.
O executivo já reconheceu que a Argélia não tem meios suficientes, sobretudo meios aéreos, e pediu ajuda internacional. A população, desesperada, faz o que pode para salvar o que ainda resta.
O Governo grego enfrenta uma onda de críticas pela forma como está a gerir o combate aos fogos e vários partidos da oposição já exigiram a demissão dos principais responsáveis pela proteção civil e pelos serviços de socorro.
No sul de Itália, foi mais uma noite de luta contra as chamas. Há centenas de bombeiros no terreno, apoiados por dezenas de meios aéreos e terrestres.
Os meterologistas já avisaram que o calor intenso, e o vento forte, vão continuar durante toda a semana e que, em alguns locais do Mediterrêneo, os termómetros vão chegar muito perto dos 50 graus.
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