A ilha de La Palma continua a ser atingida por uma altíssima atividade sísmica. O cone principal do vulcão foi derrubado e os tremores de terra são frequentes. No 38.º dia de erupção do Cumbre Vieja, na ilha das Canárias assinala-se a memória do vulcão Teneguía, que entrou em erupção há 50 anos.
Antes do Cumbre Vieja ter iniciado atividade, o Teneguía era a última erupção registada na ilha de La Palma. Começou a 26 de outubro de 1971, tendo deixado um rasto de destruição com poucos estragos, uma vez que o cone está localizado próximo do mar.
Além da distância do oceano – que até fez a ilha crescer um pouco – também a duração da erupção do Teneguía foi mais curta do que a atual erupção do Cumbre Vieja, tendo terminado ao fim de 24 dias.
Ao 38.º dia de erupção, o vulcão Cumbre Vieja não mostra sinais de abrandamento. O cone foi derrubado na passada segunda-feira e os rios de lava arrastam agora grandes quantidades de material pela zona já atingida.
A destruição, que é também a razão da existência das ilhas atlânticas, já obrigou à retirada de 7.500 pessoas, destruiu 2.162 casas e ocupou perto de 1.000 hectares. A atividade continua a intensificar-se.
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