Pelo menos três pessoas morreram esta segunda-feira e outras dez ficaram feridas na Turquia sequência do disparo de foguetes por alegados militantes curdos na Síria, avançaram as autoridades turcas.
Os foguetes ('rockets') atingiram uma escola secundária e duas casas na cidade de Karkamis, na província de Gaziantep, além de um camião que estava perto da fronteira turco-síria, informou a agência estatal turca de notícias Anadolu.
O ministro turco do Interior, Suleyman Soylu, adiantou que os mortos são uma professora e uma criança, mas estes foram atingidos perto de casa, já que, apesar de um dos foguetes ter caído no terreno de uma escola, não causou aí vítimas mortais.
Os alegados ataques de militantes curdos também terão ferido um militar e sete polícias durante a noite numa área de fronteira em Kilis, disse Soylu.
O ministro garantiu que a Turquia vai responder aos ataques "da maneira mais forte possível".
Os ataques aconteceram poucos dias depois de a Turquia ter bombardeado as regiões do norte da Síria e do Iraque, visando grupos curdos que Ancara considera responsáveis por um atentado bombista registado em 13 de novembro, numa avenida movimentada do centro de Istambul, que matou seis pessoas e feriu mais de 80.
As autoridades turcas culparam o PKK (Partido dos Trabalhadores do Curdistão) e a sua afiliada síria, o YPG (Unidades de Proteção do Povo Sírio), pelo ataque, mas os grupos militantes curdos negaram ter tido qualquer envolvimento. Ainda assim, os aviões de guerra turcos atacaram bases do PKK, e das YPG.
Ancara e Washington consideram o PKK um grupo terrorista, mas discordam sobre o estatuto do YPG. Sob a bandeira das Forças Democráticas da Síria, o YPG aliou-se aos EUA na luta contra o grupo terrorista auto proclamado Estado Islâmico