Israel anunciou este domingo um conjunto de medidas contra os palestinianos, em resposta a ataques deste fim de semana, que incluem a revogação de benefícios para as famílias dos agressores e a sua deportação.
"O Gabinete de Segurança tomou uma série de decisões para combater o terrorismo e fazer com que os terroristas e seus apoiantes paguem um preço por isso", anunciou em comunicado o gabinete do primeiro-ministro conservador Benjamin Netanyahu.
Estas decisões surgem na sequência de ataques em Jerusalém Oriental ocupada na noite de sexta-feira, que causaram sete mortos e cinco feridos, dias após de nove palestinianos serem mortos a tiro durante confrontos numa operação israelita no campo de refugiados de Jenin, um foco do movimento das milícias palestinianas na Cisjordânia.
Alertamos para as imagens violentas.
Em resposta, Israel anunciou este domingo seis medidas, incluindo "revogar os direitos à previdência social e benefícios adicionais para familiares de terroristas que apoiam o terrorismo" e "simplificar e expandir o licenciamento de armas de fogo" para civis.
Além disso, o comunicado anuncia um plano para "legislar a revogação dos documentos de identidade israelitas das famílias de terroristas que apoiam o terrorismo", iniciativa já promovida pelos membros de extrema-direita do executivo e cuja discussão está prevista para este domingo, na reunião do gabinete do governo.
Governo de Israel decide enviar mais soldados para a Cisjordânia
Em resposta aos dois ataques terroristas em 24 horas, o Governo de Israel destacou forças especiais de polícia em Jerusalém e mais soldados para a Cisjordânia.