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Sismo Turquia: jogadores de clube turco desaparecidos, um deles jogou no FC Porto

A imprensa turca está a avançar que há dois jogadores do Hatayspor desaparecidos e que podem estar soterrados. Um deles é o ganês Christian Atsu, que foi júnior no FC Porto e depois emprestado ao Rio Ave.

Sismo Turquia: jogadores de clube turco desaparecidos, um deles jogou no FC Porto
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Depois de este domingo se ter estreado a marcar pelo Hatayspor, a imprensa turca dá conta de que Atsu é um dos dois jogadores dados, neste momento, como desaparecidos na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu, na madrugada desta segunda-feira, o sul da Turquia e o norte da Síria.

O ganês de 31 anos pode, admite a imprensa turca, estar soterrado nos escombros da cidade de Hatay, uma das mais atingidas pelo sismo.

Além de Atsu estão também desaparecidos o jogador Onur Ergun, o diretor desportivo, Taner Savut, e o tradutor Emre Aslan.

O jornal turco Fanatik conta ainda que o jogador Kerim Alici conseguiu, pelos próprios meios, sair dos escombros e está já em segurança.

Entretanto, a Federação Turca de Futebol anunciou o reagendamento dos jogos desta jornada para a próxima quarta-feira.

Recorde-se que no Hatayspor alinha o português Rúben Ribeiro.

A passagem de Atsu por Portugal

Ainda com idade júnior chegou a Portugal e vestiu a camisola do FC Porto entre 2009 e 2013. Foi depois emprestado por uma época ao emblema de Vila do Conde e daí rumou a Inglaterra. O Chelsea contratou-o mas nunca chegou a jogar pelos Blues.

Continuou por Inglaterra e aí representou o Everton e Bournemouth e, posteriormente, por empréstimo alinhou no Newcastle.

Em 2021 rumou à Arábia Saudita, ao Al Raed, onde esteve apenas uma época. No ano passado chegou à Turquia, ao Hatayspor, e este domingo estreou-se a marcar.

Mais de 1.500 mortos

Pelo menos 1.500 pessoas morreram e mais de 5.300 ficaram feridas na sequência do sismo de magnitude 7,8 na escala de Richter que atingiu, na madrugada desta segunda-feira (6 de fevereiro), o sul da Turquia e o norte da Síria.

As autoridades acreditam que centenas de pessoas continuam presas nos escombros, sendo possível que o número de vítimas aumente. Cerca 2.800 prédios desabaram.