Na última semana de campanha eleitoral para a a primeira volta das legislativas antecipadas em França, a extrema-direita lidera as sondagens.
Estas eleições têm duas voltas: da primeira volta passam à segunda, a não ser que haja uma maioria absoluta, os 2 ou 3 candidatos mais votados. Há um limite de 12,5% para que possa passar o terceiro, "o que significa que neste estas sondagens, podem não for depois não ser traduzidas verdadeiramente em voto em em lugares no Parlamento", explica Paulo Sande.
"A extrema-direita já era esperado que tivesse este resultado, à esquerda é que eu diria que esta Nova Frente Popular é que é a grande surpresa destas eleições e o resultado que ameaça ter, que pode vir a ter, uma mistura de partidos muito distintos entre si, acaba por ser também surpreendente".
Podemos assistir a uma mudança daquilo que podem ser as políticas externas da França. Ambas as frentes têm posições muito diferentes das de Macron, nomeadamente em relação à Ucrânia
"Uma coisa é certa: quer a extrema-direita, quer a Nova Frente Popular, ambos estão mais próximos da Rússia do que propriamente de continuar a apoiar a Ucrânia".