"Melhores Juntos" é o lema da Assembleia-Geral da ONU deste ano, uma edição especial que assinala os 80 anos da organização. Como é habitual, o grande edifício das Nações Unidas, em Nova Iorque, acolhe os altos representantes dos países membros, proporcionando encontros ao mais alto nível.
Esta edição, no entanto, tem sido marcada não só por momentos diplomáticos, mas também por algumas gafes e percalços insólitos.
O dia começou de forma tranquila para o presidente dos Estados Unidos, que, além de anfitrião, é também natural de Nova Iorque. Acompanhado pela primeira-dama, chegou com naturalidade a um edifício que ambos parecem conhecer bem.
Contudo, o primeiro contratempo não tardaria a surgir: as escadas rolantes pararam subitamente. A expressão de estupefação nos rostos de Melania e Donald Trump foi visível durante os breves segundos de incerteza.
Perante a hesitação, foi a primeira-dama quem tomou a iniciativa de subir os degraus a pé, sendo de imediato seguida pelo Presidente.
Enquanto isso, na sala principal, o presidente brasileiro, Lula da Silva, já dava início à tradicional maratona de discursos da Assembleia-Geral. Coube-lhe abrir a sessão, imediatamente antes de Donald Trump.
O momento de transição entre os dois líderes acabaria por ser referenciado no longo discurso do Presidente norte-americano. Mas, antes disso, ainda no início da sua intervenção, ocorreria outro incidente digno de registo.
Durante um discurso sobre o estado do mundo, o foco desviou-se inesperadamente para o estado do próprio edifício das Nações Unidas.
No encontro que se seguiu com o secretário-geral da ONU, António Guterres, Trump optou por abordar não os conflitos globais, mas sim o episódio das escadas rolantes. A organização não descartou a hipótese de o incidente ter sido provocado, inadvertidamente, por alguém da comitiva presidencial.